quarta-feira, 22 de agosto de 2012
encerramento de atividades
Encerrando o projeto sotto-voces, a partir de agora reinobrejo.wordpress.com
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Outras e através
...
Noite parada,
um seu paradoxo acalma-me em manto celeste.
Nebulosas...
Extensas e carismáticas
Minguante só
Sentimentos homócronos
Sedento de álcool
Seco de fé
Residente distante
em corações intermitentes
dissonante eremita
Noite parada,
um seu paradoxo acalma-me em manto celeste.
Nebulosas...
Extensas e carismáticas
As estrelas transbordam
para dentro e para fora,
corpos que transbordam
para dentro e para fora.
Pés miúdos tocam o chão
fugaz
Sob trapos encobertos
...
Noite parada,
um seu paradoxo acalma-me em manto celeste.
Nebulosas...
Extensas e carismáticas
Minguante só
Sentimentos homócronos
Sedento de álcool
Seco de fé
Residente distante
em corações intermitentes
dissonante eremita
Noite parada,
um seu paradoxo acalma-me em manto celeste.
Nebulosas...
Extensas e carismáticas
As estrelas transbordam
para dentro e para fora,
corpos que transbordam
para dentro e para fora.
Pés miúdos tocam o chão
fugaz
Sob trapos encobertos
...
quarta-feira, 16 de maio de 2012
leões em maio
Amor que ninguém tem
Paixão que ninguém tem
Talvez...
Olhares laços
Vagos vasos vazios
Sabores de outrem
e desdém
A melodia sussurrou ao pé do ouvido
o sopro quente que as fossas escapam...
Sabem os caminhos
Captar...essências etéreas
quando nada mais é essencial
e nada carece de razão
os sentidos são extintos
são instintos.
Foi tardio
Raiou o dia
Embriagado acordou antes da hora
Paixão que ninguém tem
Talvez...
Olhares laços
Vagos vasos vazios
Sabores de outrem
e desdém
A melodia sussurrou ao pé do ouvido
o sopro quente que as fossas escapam...
Sabem os caminhos
Captar...essências etéreas
quando nada mais é essencial
e nada carece de razão
os sentidos são extintos
são instintos.
Foi tardio
Raiou o dia
Embriagado acordou antes da hora
terça-feira, 15 de maio de 2012
Indeferir
...
Vou me esconder
Atrás de rijas memórias
Ríspido e vulgar.
Garoa Canta
As faces das casas choram
As transparências embaçam
As luzes úmidas
tingem centelhas d'água.
Aquecer meu lar
Caminhar longas distâncias
do sofá
da cama
ranger o piso em direção ao precipício da memória
donde palavras se jogam.
Vias expressas em mãos opostas
Mãos opostas por vias expressas
...
Vou me esconder
Atrás de rijas memórias
Ríspido e vulgar.
Garoa Canta
As faces das casas choram
As transparências embaçam
As luzes úmidas
tingem centelhas d'água.
Aquecer meu lar
Caminhar longas distâncias
do sofá
da cama
ranger o piso em direção ao precipício da memória
donde palavras se jogam.
Vias expressas em mãos opostas
Mãos opostas por vias expressas
...
sexta-feira, 11 de maio de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Intuinvasão - I
Desejo
Ensejo
Descontrole
O rio se extende,
a vida prossegue.
Água abaixo
Um humano sentimento.
Não há nada de novo aqui
São
Só
Cousas
Sem lugar.
sentado no chão
O arredio espia.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
para os loucos, parte III - rascunhos
Qual,
tu que entras assim sorrindo
sem volta
envolta em misterio
lar descansa
aperta algo enquanto
tsc tsc tsc
imprenso
no meu silencio
descalco
decalco frias
pegadas por ai
diminui e brota
prende e solta
expande e falta
mao pequena,
qual pensura
esmiuca me?
somente turva,
mente a pele vazia?
somente lenta,
mente a pele quente?
mete-se e mente-se
simulacros de nova inocencia
embaralhados em sopros doces
dementes
de mentes
quieta
e inconsciente
qual pensura
mao pequena
o vento sopra
as cenas veem
...
domingo, 1 de junho de 2008
rascunhos
noites sem pernas
assim eu não desando
assim eu não me enrolo
noites sem pernas
palpáveis
permutas
noites sem pernas
assim
sem vultos
noites sem pernas
plenas
obscenas
noites sem pernas
cama
tramas
noites sem pernas
assim
sem
só noites
assim eu não desando
assim eu não me enrolo
noites sem pernas
palpáveis
permutas
noites sem pernas
assim
sem vultos
noites sem pernas
plenas
obscenas
noites sem pernas
cama
tramas
noites sem pernas
assim
sem
só noites
quinta-feira, 17 de abril de 2008
rascunhos..
Quando tudo é mesma coisa
ao mesmo tempo
a todo tempo
um meio
reduto para meus pensamentos
falta.
Eu não proclamo nada
deixo meus pedaços espalhados por aí,
na esperança de um tropeço,
recebo um chute.
eu não sou daqui,
deram cabo do meu lugar
e simplesmente não sei aonde ir.
ao mesmo tempo
a todo tempo
um meio
reduto para meus pensamentos
falta.
Eu não proclamo nada
deixo meus pedaços espalhados por aí,
na esperança de um tropeço,
recebo um chute.
eu não sou daqui,
deram cabo do meu lugar
e simplesmente não sei aonde ir.
sábado, 15 de março de 2008
para os loucos, parte I
intensamente clara
palavras absurdas, absolutas,
olhos mudos e inundos
de alguma coisa q se espalha no ar...
...abstrata
delírios
pensamentos sem donos
só códigos
só pensar
nimbos coloridos
nimbos sem tradução
palavras absurdas, absolutas,
olhos mudos e inundos
de alguma coisa q se espalha no ar...
...abstrata
delírios
pensamentos sem donos
só códigos
só pensar
nimbos coloridos
nimbos sem tradução
sexta-feira, 7 de março de 2008
Série - Pedaços de meu jardim
I- fumiga
a disodenada fumiga
atrevida busca um doce
sobe i desce paredi
sem pensa
II- lagata
a lagata vira boboleta
quando sai da casinha
bati as asa e vua
sem pensa
III- abelia
a abelia tem ferraum
i gosta muitu di flor
quando ela pica ela morri
sem pensa
a disodenada fumiga
atrevida busca um doce
sobe i desce paredi
sem pensa
II- lagata
a lagata vira boboleta
quando sai da casinha
bati as asa e vua
sem pensa
III- abelia
a abelia tem ferraum
i gosta muitu di flor
quando ela pica ela morri
sem pensa
quarta-feira, 5 de março de 2008
burricos e buracos
Que falta de bom senso...
Olhos enganam a primeira vista.
A segunda?!
Bem, eles podem se apaixonar.
Não tem pelo que,
agem sozinhos e embriagados
e não tem medo.
Olhos felinos.............................../ Olhos humanos
Espelhados................................./ Estilhaçados
Refletem a caça
Degustam-na a cada passo
até o ultimo pedaço.................../ Quão felinos são?
Que falta de bom senso...
Se fantasmagoricamente aparecesse
nebuloso e vivo
entre seios candidos e calafrios
o eixo de um caminho.
não tem pelo que.........................../ não tem onde ir
age sozinho...................................../ vai sozinho
embriagado ou não......................../ sinuoso ou não
não tem destino............................./ ainda é um risco
Febre na pele que parece fria!
Febre na pele que parece fria!
- O que desejas?
Talvez ilusões...
- Garçon! morfina para a bailarina.
O espetáculo tem que continuar.
Mastiga-me a alma em petiscos
que logo lhe conhecerei por dentro.
e ela simplesmente rodopia...
Que falta de bom senso...
Quando o sonho brinca,
o desejo sussurra...
...o que há debaixo de sua pele que não me deixas ver?
Olhos enganam a primeira vista.
A segunda?!
Bem, eles podem se apaixonar.
Não tem pelo que,
agem sozinhos e embriagados
e não tem medo.
Olhos felinos.............................../ Olhos humanos
Espelhados................................./ Estilhaçados
Refletem a caça
Degustam-na a cada passo
até o ultimo pedaço.................../ Quão felinos são?
Que falta de bom senso...
Se fantasmagoricamente aparecesse
nebuloso e vivo
entre seios candidos e calafrios
o eixo de um caminho.
não tem pelo que.........................../ não tem onde ir
age sozinho...................................../ vai sozinho
embriagado ou não......................../ sinuoso ou não
não tem destino............................./ ainda é um risco
Febre na pele que parece fria!
Febre na pele que parece fria!
- O que desejas?
Talvez ilusões...
- Garçon! morfina para a bailarina.
O espetáculo tem que continuar.
Mastiga-me a alma em petiscos
que logo lhe conhecerei por dentro.
e ela simplesmente rodopia...
Que falta de bom senso...
Quando o sonho brinca,
o desejo sussurra...
...o que há debaixo de sua pele que não me deixas ver?
domingo, 2 de março de 2008
Guarda-Chuva
diga alô ao louco
e vá embora
parafusos
caraminholas
o louco corre
o louco sobra
não agora sua mão...
o vento venta a pé
diga alô ao louco
e bora bora
em bichinhos alados de papel
o louco bola
o louco cola
o palito de abóbora
fogo pega
o espantalho chora
o milho vira pipoca
diga alô
diga há louco
diga aos poucos
o que ele gosta
quando o louco chega
gente séria qué imbora
diga alô ao louco
dê-lhe um docê que criança gosta
e vá embora
parafusos
caraminholas
o louco corre
o louco sobra
não agora sua mão...
o vento venta a pé
diga alô ao louco
e bora bora
em bichinhos alados de papel
o louco bola
o louco cola
o palito de abóbora
fogo pega
o espantalho chora
o milho vira pipoca
diga alô
diga há louco
diga aos poucos
o que ele gosta
quando o louco chega
gente séria qué imbora
diga alô ao louco
dê-lhe um docê que criança gosta
quarta-feira, 14 de março de 2007
Série Rabiscos Noturnos
11. Sem titúlo
Como palavras indigestas
A razão pela qual falho
Me pertuba do estômago
A cabeça
Aos pés
Quando deito
Quando calo
entro
saio
E elas
Elas me consomem
O gosto é bom
Mas o tempo o deixa amargo
Como palavras indigestas
Quando levanto
Quando falo
vou
volto
E elas
Elas me consomem
Vazio
Vazio
Vazio
Vazio
A razão pela qual falho
A palavra mais podre que madura
Vida mais curta que longa
Mais boba que sábia
Mais errada que certa
Perfeita
E indigesta
11. Sem titúlo
Como palavras indigestas
A razão pela qual falho
Me pertuba do estômago
A cabeça
Aos pés
Quando deito
Quando calo
entro
saio
E elas
Elas me consomem
O gosto é bom
Mas o tempo o deixa amargo
Como palavras indigestas
Quando levanto
Quando falo
vou
volto
E elas
Elas me consomem
Vazio
Vazio
Vazio
Vazio
A razão pela qual falho
A palavra mais podre que madura
Vida mais curta que longa
Mais boba que sábia
Mais errada que certa
Perfeita
E indigesta
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
Série Rabiscos Noturnos
6. Título ao final.
Já havia me esquecido, afinal, há quanto tempo, ¿pois é, quanto tempo¿. Não sei bem por onde começar, me falta à mente - por ocupação com coisas bestas - algo que me faça prosseguir, mas ainda aqui insisto, como quem não quer nada, sabendo que ninguém quer nada, o que já é alguma coisa, coisa pouca que seja, mais que nada é. Não sei bem por onde começar, talvez deva ficar tranqüilo, mesmo que o sono não venha - destruí a noite estendendo meus sonhos além o meio dia. Ainda não sei se vale à pena de estar aqui, acordado, sem palavras, sem nada, sozinho no cerrado, ouvindo músicas que não sei a letra ou mesmo sem melodia, perpetrando o silêncio que alguns dias me invade. Em certos momentos me perco, não sei se comigo falo ou se só escuto a voz do meu pensamento, afinal, acredito eu, pensamos no mesmo tom que falamos, e sendo assim, até o silêncio diz alguma coisa, só para contrariar o próprio silêncio.
Uma pausa para o café.
Até a chuva têm seus por quês, quisera eu ter os meus. Digo e é por pouco, que algum sentido deve haver nas águas que ao princípio da noite caíram, brutas, como quem diz: olha-me! Olhei-a e mal disse seus transtornos, ilhado em um lugar fora daqui, mas com a sorte de um livro para passar o tempo. A chuva, ela têm seus por quês, poderia muito bem cair agora, quando todos dormem, ou pouco antes, quando todos deitam, mas não, goza do fruto de sua liberdade, age como bem entende sem que entendamos o que pretende. Diria eu que hoje - talvez esteja mais atento a ela que de costume ¿ ela quis descer as sarjetas, ao asfalto, ao teto das árvores, telhados, gramados, enfim, estar na terra para ver o firmamento. Besta não? Soubessem a noite que agora faz daria razão a ela. Acabasse agora a luz da cidade como no momento em que eu lavava a cabeça enquanto ela caia. Não, melhor não, perderia o que aqui escrevo, ficaria puto, me conheço.
É, a chuva têm suas razões, e me assusta pensar em como é minuciosa a ponto de pensá-la como ser vivo e não só como fonte da vida. Teria a chuva em surdina tramado contra mim (ou ao meu favor, visto o que se passa agora). Cautelosa, na espera da minha nova trilha sonora ¿ pois é, logo hoje meu player toca algo que até então ambos desconhecíamos ¿ invoca um desses momentos ao qual denominamos único. Sim, sim, único, ínfimo, integro e fugaz, como a fumaça de um cigarro ou a queima de um incenso (há quem dirá que o aroma seja igual, mas, veja bem, cada fumaça tem o dom de ser única).
Chuva, como pode, ser sempre a primeira em muitas? Como poderei agora olhar para ti sem pensar nos seus motivos, sem torná-los meus, somente meus.
Agora chuva, na embriagues da minha memória que só os dias passando causam, lembro-me da última vez que nos encontramos. Em outro lugar, longe daqui, me avisava em imprevisto durante minha caminhada, que as noites quando queres são assim, únicas e com estrelas, afinal, quem diria que por de trás daquela cortina e daquela cortina (sim, duas) haveriam estrelas. Sabias tu do meu calor e do meu gesto em busca de aliviá-lo? Sabias? Penso que sim, e torno com menor espanto a pensá-la viva.
Quantas coisas se passam sem que tomemos conhecimento delas, nossa... quantas coisas. Talvez seja isso que queira me dizer ao despejar sobre mim seus milhões de dedos, e foram milhões nesses dias todos. Tão ¿perdido¿ que nem reparei, e só agora, nós dois em terra conversamos, novamente, a olhar o firmamento em silêncio.
Sobre a chuva
Sob o firmamento
Sexta-feira, Dezembro 29, 2006, 4:07AM
6. Título ao final.
Já havia me esquecido, afinal, há quanto tempo, ¿pois é, quanto tempo¿. Não sei bem por onde começar, me falta à mente - por ocupação com coisas bestas - algo que me faça prosseguir, mas ainda aqui insisto, como quem não quer nada, sabendo que ninguém quer nada, o que já é alguma coisa, coisa pouca que seja, mais que nada é. Não sei bem por onde começar, talvez deva ficar tranqüilo, mesmo que o sono não venha - destruí a noite estendendo meus sonhos além o meio dia. Ainda não sei se vale à pena de estar aqui, acordado, sem palavras, sem nada, sozinho no cerrado, ouvindo músicas que não sei a letra ou mesmo sem melodia, perpetrando o silêncio que alguns dias me invade. Em certos momentos me perco, não sei se comigo falo ou se só escuto a voz do meu pensamento, afinal, acredito eu, pensamos no mesmo tom que falamos, e sendo assim, até o silêncio diz alguma coisa, só para contrariar o próprio silêncio.
Uma pausa para o café.
Até a chuva têm seus por quês, quisera eu ter os meus. Digo e é por pouco, que algum sentido deve haver nas águas que ao princípio da noite caíram, brutas, como quem diz: olha-me! Olhei-a e mal disse seus transtornos, ilhado em um lugar fora daqui, mas com a sorte de um livro para passar o tempo. A chuva, ela têm seus por quês, poderia muito bem cair agora, quando todos dormem, ou pouco antes, quando todos deitam, mas não, goza do fruto de sua liberdade, age como bem entende sem que entendamos o que pretende. Diria eu que hoje - talvez esteja mais atento a ela que de costume ¿ ela quis descer as sarjetas, ao asfalto, ao teto das árvores, telhados, gramados, enfim, estar na terra para ver o firmamento. Besta não? Soubessem a noite que agora faz daria razão a ela. Acabasse agora a luz da cidade como no momento em que eu lavava a cabeça enquanto ela caia. Não, melhor não, perderia o que aqui escrevo, ficaria puto, me conheço.
É, a chuva têm suas razões, e me assusta pensar em como é minuciosa a ponto de pensá-la como ser vivo e não só como fonte da vida. Teria a chuva em surdina tramado contra mim (ou ao meu favor, visto o que se passa agora). Cautelosa, na espera da minha nova trilha sonora ¿ pois é, logo hoje meu player toca algo que até então ambos desconhecíamos ¿ invoca um desses momentos ao qual denominamos único. Sim, sim, único, ínfimo, integro e fugaz, como a fumaça de um cigarro ou a queima de um incenso (há quem dirá que o aroma seja igual, mas, veja bem, cada fumaça tem o dom de ser única).
Chuva, como pode, ser sempre a primeira em muitas? Como poderei agora olhar para ti sem pensar nos seus motivos, sem torná-los meus, somente meus.
Agora chuva, na embriagues da minha memória que só os dias passando causam, lembro-me da última vez que nos encontramos. Em outro lugar, longe daqui, me avisava em imprevisto durante minha caminhada, que as noites quando queres são assim, únicas e com estrelas, afinal, quem diria que por de trás daquela cortina e daquela cortina (sim, duas) haveriam estrelas. Sabias tu do meu calor e do meu gesto em busca de aliviá-lo? Sabias? Penso que sim, e torno com menor espanto a pensá-la viva.
Quantas coisas se passam sem que tomemos conhecimento delas, nossa... quantas coisas. Talvez seja isso que queira me dizer ao despejar sobre mim seus milhões de dedos, e foram milhões nesses dias todos. Tão ¿perdido¿ que nem reparei, e só agora, nós dois em terra conversamos, novamente, a olhar o firmamento em silêncio.
Sobre a chuva
Sob o firmamento
Sexta-feira, Dezembro 29, 2006, 4:07AM
Série Rabiscos Noturnos
5. Primeira loucura
...
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
...
Segunda-feira, Dezembro 25, 2006, 11:03PM
5. Primeira loucura
...
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
e fico louco
Vivo ou morto
fico louco
fico vivo
vivo e morro
morro abaixo
abaixo fico
fico vivo
vivo e morto
nem vivo
nem morto
fico
vou
vôo
...
Segunda-feira, Dezembro 25, 2006, 11:03PM
Série Rabiscos Noturnos.
3. Já é noite
Já é noite, a pouco passamos das 19 horas, ainda está claro, apesar do tempo de chuva, mas já é noite, pelo menos é o que os relógios dizem. A mim pouco importa. Na verdade nem sei se algo mais me importa. Bate uma vontade de largar tudo, abrir mão de tudo, antes que o amanhã chegue, antes que a noite que mal começou acabe e quem sabe, ainda poder aproveita-la alguns instantes.
Já é noite, sinto que estou perdendo tempo. Preciso abrir as portas e janelas para jogar tudo fora, até a razão, depois sumir. Já é noite, ninguém poderia me encontrar.
Acaso, meus braços atados, ainda que fortes, não se movem, não atiram o primeiro sopro de liberdade pela janela que se encontra ao meu lado, aproximadamente um metro. Por acaso o pensar inibe o ato? Não sei, mas sempre que pensei o tempo correu, chegou a noite, e tudo caia sob o pano do sono profundo.
Já é noite, e não sei por onde começo.
As infinitas e intocáveis teclas ameaçam me entregar. Já é noite, tenho medo e por isso tantas noites em claro, mas claro que essa não é uma regra, só uma fase. Está acabando com o que resta de mim, que é tão pouco que mal se sustenta. Queria ser intenso sempre, como a noite e seus apetrechos, mas a minha natureza está fatigada... morta não.
Já é noite, a pouco estamos das 20 horas, ainda está claro, apesar do céu dizer alguma coisa, não sei mais se choverá ou não. A mim pouco importa. Aliás, nem sei se algo mais me importa, caso contrário, gostaria que não me importasse.
Já é noite, acho que vou ficar aqui sozinho, sem tocar em nada... Engraçado, chamamos de ¿nada¿ ¿tudo¿ que temos, basta ver os alertas que nos são dado desde criança (¿não toque em nada!¿), mas isso é só uma bobeira minha, uma coisinha de nada.
Já é noite, e por hora não tenho mais nada a dizer.
3. Já é noite
Já é noite, a pouco passamos das 19 horas, ainda está claro, apesar do tempo de chuva, mas já é noite, pelo menos é o que os relógios dizem. A mim pouco importa. Na verdade nem sei se algo mais me importa. Bate uma vontade de largar tudo, abrir mão de tudo, antes que o amanhã chegue, antes que a noite que mal começou acabe e quem sabe, ainda poder aproveita-la alguns instantes.
Já é noite, sinto que estou perdendo tempo. Preciso abrir as portas e janelas para jogar tudo fora, até a razão, depois sumir. Já é noite, ninguém poderia me encontrar.
Acaso, meus braços atados, ainda que fortes, não se movem, não atiram o primeiro sopro de liberdade pela janela que se encontra ao meu lado, aproximadamente um metro. Por acaso o pensar inibe o ato? Não sei, mas sempre que pensei o tempo correu, chegou a noite, e tudo caia sob o pano do sono profundo.
Já é noite, e não sei por onde começo.
As infinitas e intocáveis teclas ameaçam me entregar. Já é noite, tenho medo e por isso tantas noites em claro, mas claro que essa não é uma regra, só uma fase. Está acabando com o que resta de mim, que é tão pouco que mal se sustenta. Queria ser intenso sempre, como a noite e seus apetrechos, mas a minha natureza está fatigada... morta não.
Já é noite, a pouco estamos das 20 horas, ainda está claro, apesar do céu dizer alguma coisa, não sei mais se choverá ou não. A mim pouco importa. Aliás, nem sei se algo mais me importa, caso contrário, gostaria que não me importasse.
Já é noite, acho que vou ficar aqui sozinho, sem tocar em nada... Engraçado, chamamos de ¿nada¿ ¿tudo¿ que temos, basta ver os alertas que nos são dado desde criança (¿não toque em nada!¿), mas isso é só uma bobeira minha, uma coisinha de nada.
Já é noite, e por hora não tenho mais nada a dizer.
Série Rabiscos Noturnos...
2.Folia
Banguçada
desanda
dança!
que as tuas pernas ja não podem andar
salta
tira os pés firmes do chão
sinta o ar
ele que te abraça agora
leve
banguçada
comanda e lança
teu olhar pro céu
telescópico
habita o azul com pétalas
brancas
fragmentos do teu corpo disperço no espaço
e já não há lugar que não toque,
já não há lugar pra onde olhe,
mesmo na profundeza de minhas palpebras baixas
e do meu frio olhar,
q não ilumines.
bagunçada
desanda
dança!
que minhas pernas já não podem andar
salta
tira os pés firmes do chão
sinta o ar
voar
voar
voar
para depois repousar descalça em terra
que em leito permante
admirida
de papo pro ar.
2.Folia
Banguçada
desanda
dança!
que as tuas pernas ja não podem andar
salta
tira os pés firmes do chão
sinta o ar
ele que te abraça agora
leve
banguçada
comanda e lança
teu olhar pro céu
telescópico
habita o azul com pétalas
brancas
fragmentos do teu corpo disperço no espaço
e já não há lugar que não toque,
já não há lugar pra onde olhe,
mesmo na profundeza de minhas palpebras baixas
e do meu frio olhar,
q não ilumines.
bagunçada
desanda
dança!
que minhas pernas já não podem andar
salta
tira os pés firmes do chão
sinta o ar
voar
voar
voar
para depois repousar descalça em terra
que em leito permante
admirida
de papo pro ar.
Série Rabiscos Noturnos...
1. O Silêncio
O silêncio...
canto de quem espera.
Imprudente.
Uma sorrindo,
3/4,
7/8,
amanhã talvez cheia.
O silêncio...
canto de quem espera,
onde mora o vento
e outras coisas leves,
coisas nem sempre tangiveis
...
Silêncio
Silêncio
Escuta?
Passos lentos no espaço de um quarto,
pouco mais de um dia e
minha voz baixinha
para não quebrar o silêncio,
dizia:
Você já sabia do silêncio,
canto de quem espera
imprudente.
Alerta!
Alerta!
A chuva caindo baixinho...
os passáros voando baixinho...
o peito baixinho...
no chão,
tão longe do céu,
da noite,
onde só existe o silêncio,
onde 1+1=1.
Te conto
(ainda baixinho):
Desenhei uma constelação,
suas mãos.
1. O Silêncio
O silêncio...
canto de quem espera.
Imprudente.
Uma sorrindo,
3/4,
7/8,
amanhã talvez cheia.
O silêncio...
canto de quem espera,
onde mora o vento
e outras coisas leves,
coisas nem sempre tangiveis
...
Silêncio
Silêncio
Escuta?
Passos lentos no espaço de um quarto,
pouco mais de um dia e
minha voz baixinha
para não quebrar o silêncio,
dizia:
Você já sabia do silêncio,
canto de quem espera
imprudente.
Alerta!
Alerta!
A chuva caindo baixinho...
os passáros voando baixinho...
o peito baixinho...
no chão,
tão longe do céu,
da noite,
onde só existe o silêncio,
onde 1+1=1.
Te conto
(ainda baixinho):
Desenhei uma constelação,
suas mãos.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
Série Rabiscos Noturnos
As coisas que não entendo
eu não entendo:
a estupidez da beleza
que é bela
a ignorância da delicadeza
que é delicada
a flecha que erra o alvo
as palavras,
ah, essas realmente não entendo
sonhos
chuvas
deslizes em curvas
ah, curvas...
essas realmente não entendo
não entendo estrelas
nem lua
estradas
ruas
caminhos
não entendo e me perco
coisas bobas
entre outras coisas
não, não entendo...
eu não entendo:
a estupidez da beleza
que é bela
a ignorância da delicadeza
que é delicada
a flecha que erra o alvo
as palavras,
ah, essas realmente não entendo
sonhos
chuvas
deslizes em curvas
ah, curvas...
essas realmente não entendo
não entendo estrelas
nem lua
estradas
ruas
caminhos
não entendo e me perco
coisas bobas
entre outras coisas
não, não entendo...
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Para começar com o pé direito
Nada é Impossível de Mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
Bertolt Brecht
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
Bertolt Brecht
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